MateriaisVocê tem fome de quê? Do corpo ao território, comida saudável no centro da mesa
Você tem fome de quê? Do corpo ao território, comida saudável no centro da mesa
Esta campanha nasce do encontro entre mulheres, territórios, lutas e afetos. É fruto de um processo coletivo que reuniu organizações de diferentes regiões de Minas Gerais em torno de perguntas simples, mas potentes: o que de fato estamos comendo? Na busca por segurança alimentar e nutricional de suas famílias, como mulheres podem se mobilizar para minimizar o impacto das mudanças do ecossistema alimentar do nosso país que se sucederam nas últimas décadas?
Diante da predominância de consumo de ultraprocessados, da insegurança alimentar que ronda tantas famílias e das promessas ilusórias da publicidade, reafirmamos: comer bem é um direito, e é para todos. E mais: comer é um ato político, um gesto de cuidado com o corpo, com o território e com as próximas gerações.
Nossos objetivos:
A campanha busca impulsionar a educação alimentar junto a crianças, adolescentes, jovens e mulheres periféricas e rurais, promovendo o reaprender a comer a partir de memórias afetivas, saberes tradicionais femininos e práticas de bem-viver. Queremos fortalecer o autocuidado, combater a fome e ampliar o acesso à comida de verdade — saudável, agroecológica, diversa e acessível.
E difundir alternativas coletivas que ampliem o acesso a produtos agroecológicos e saudáveis, viabilizando o direito de comer bem e sem veneno para cada vez mais pessoas.
Nossos materiais:
Vídeos educativos, cards, materiais gráficos e interativos, todos com linguagem simples, crítica e afetiva.
- Cartilha “AlmaNhac” – Uma publicação (impressa e digital), com 18 páginas, trazendo reflexões sobre alimentação, cultura e direito para o público infantojuvenil, a partir de jogos, histórias e dicas.
- Guia Digital de Atividades para Educação Alimentar – um guia (em PDF) que traz propostas pedagógicas para oficinas, rodas de conversa e dinâmicas nos territórios.
- Série de postagens para Instagram e WhatsApp, em parceria com coletivos coautores, com conteúdos complementares e reflexões importantes sobre a temática da campanha.
- Eventos e atividades de mobilização nos territórios dos coletivos coautores.
Coletivos coautores:
Essa campanha foi construída a muitas mãos e corações, com a colaboração de coletivos que atuam na linha de frente pelo direito à alimentação e à vida digna:
- Assentamento Pastorinhas e Coletivo de Pessoas Atingidas pelo Rompimento (Brumadinho)
- Balaio (Ribeirão das Neves)
- Casa dos Livros (Ribeirão das Neves)
- Doulas Pequi das Minas (Diamantina, São João del-Rei, Teófilo Otoni, Montes Claros)
- Kilombu Manzo (Santa Luzia e Belo Horizonte)
- Mulheres de Honra (Belo Horizonte)
- Núcleo Regional de Prevenção e Combate ao Câncer/NUPRECC (Pedra Azul)
Juntas, essas iniciativas partilharam suas histórias, seus saberes e suas urgências para dar forma a uma campanha que é, antes de tudo, um território de escuta, construção e ação! Junte-se a nós nessa jornada de conscientização, mobilização, trocas e afetos! 💞
Veja os conteúdos complementares da nossa campanha na página do AIC Lab no Instagram e no Canal do Whatsapp:
- Pelo Whatsapp, no Canal de Divulgação do projeto Periferia Viva Mulher 2
- Pelo Instagram, na página do AIC LAB, acompanhe as postagens diárias da campanha.