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O Abril Azul deve ser uma causa de todos nós, pois embora a campanha aconteça neste mês, a conscientização sobre o autismo deve ser constante.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta as áreas social, comunicacional e comportamental. O diagnóstico precoce dele é fundamental para um melhor desenvolvimento e para a definição de intervenções, que devem ser personalizadas, pois ele se manifesta de formas diferentes em cada pessoa. Isso nos lembra que cada indivíduo é único, com suas próprias habilidades, independente do diagnóstico.
Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil tenham TEA, representando cerca de 1% da população. Segundo dados do Censo Escolar 2023, o número de matrículas de pessoas com TEA nas escolas brasileiras aumentou 48%, o que representou 636 mil em 2023.
No Censo Demográfico de 2022, realizado pelo IBGE, foi incluída uma pergunta sobre o TEA, o que ajuda a construir um panorama sobre o autismo na população do Brasil, auxiliar na elaboração das políticas públicas e saber qual o número de autistas há em cada região do país.
Rodrigo Queiroz, pai de uma criança de 5 anos diagnosticada com autismo aos 2 anos, em seu relato conta que, no início, ficou assustado, mas logo aceitou o diagnóstico, considerando essa aceitação crucial para o desenvolvimento de seu filho. Ele alerta que os pais que não aceitam o diagnóstico prejudicam tanto os filhos quanto a si mesmos. Após quase três anos de tratamento, Rodrigo vê o progresso do seu filho, destacando a neuroplasticidade cerebral como uma grande aliada no processo de formação de novas conexões e adaptação a diferentes experiências e aprendizados. Rodrigo também ressalta a dificuldade de encontrar profissionais qualificados, enfatizando a importância de investir na capacitação desses profissionais para garantir o melhor tratamento e desenvolvimento para as crianças com autismo.
Construir uma sociedade mais justa e igualitária envolve acesso ao diagnóstico precoce e a realização de intervenções adequadas. Também é importante adaptar os espaços sociais, profissionais e educacionais, tornando-os inclusivos e acolhedores para todos. Só assim conseguiremos construir uma sociedade mais justa e inclusiva. Valorizar a diversidade cria um ambiente onde todos, independentemente de suas características, podem crescer, se desenvolver e viver melhor.
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